De cara, Budapeste impressiona pela beleza e grandiosidade de suas construções. Ao andar pelas ruas, vemos prédios altos, antigos e muito bem conservados. E é impressionante notar que cada um mostra lindos detalhes arquitetônicos e uma imponência que nunca havia notado em outro lugar.
Diferente da República Tcheca, onde as pessoas se parecem muito com as da Europa do Oeste, os húngaros têm em sua maioria uma aparência um pouco diferente: cabelos e olhos escuros, embora com a pele bastante clara. Além disso, a língua é completamente ininteligível e é difícil encontrar alguém que fale inglês, até mesmo nos pontos turísticos. Ou seja: o jeito é usar a criatividade e a mímica pra se comunicar.
Aliás, uma curiosidade que ouvi por aí, mas que não consegui confirmar ainda: soube que as frases em húngaro não têm necessariamente uma ordem definida para as palavras. Assim, você pode falar tanto “A senhora saiu com o cachorro” quanto “O cachorro a senhora saiu”, por exemplo. É claro que tudo isso deve fazer sentido com as milhares de declinações usadas por eles, mas, só de pensar o quanto é preciso pensar antes de falar uma simples frase, imagino o quanto é difícil se comunicar em húngaro! E olha que a gente ainda reclama do Português…
Ah, e tem mais uma coisa que notei por lá: vi muitos cachorros passeando com seus humanos nas ruas. Sei que isso é algo comum em muitas cidades, mas em Budapeste acredito ter visto mais cães do que qualquer outro lugar em que já estive. Eles estão por toda parte e acho que por isso existe uma estátua às margens do rio Danúbio, que mostra uma menina com seu cãozinho em tamanho real.
Em relação à moeda (o Florim Húngaro), ela é bem mais desvalorizada que o Euro. No entanto, não achei as coisas tão baratas quanto em Praga, incluindo os souvenirs, com preços bastante salgados. Aliás, uma coisa que você encontrará muito por lá é a páprica, muito utilizada na culinária local.
O hotel é que saiu muito em conta. Fiquei no Mercure Budapest Museum, da rede Accor. Ele ficava um pouco afastado do centro da cidade, mas perto o suficiente para chegar a pé aos principais pontos turísticos. O quarto era amplo, confortável, quentinho; o serviço e atendimento foram ótimos; o preço foi superacessível.
Mas, vamos ao que interessa: abaixo destaco os pontos turísticos que devem ser visitados nesta linda cidade:
Se você tiver disposição para subir uma colina razoavelmente alta de escadas, encare algumas centenas de degraus e queime muitas calorias para chegar lá (eu não recomendo, porque cheguei de língua de fora lá em cima…). Se quiser subir mais rapidamente, pegue um ônibus que o deixará bem perto da Estátua da Liberdade.



Ponte das Correntes
Surpreendentemente, a Ponte das Correntes, um dos principais cartões-postais da cidade, não tem correntes. O motivo de ter esse nome é que, originalmente, ela era sustentada por correntes, sendo que, após duas guerras e duas reconstruções, ela assumiu o aspecto atual, com dois leões de bronze em cada ponta.
Castelo Buda (ou Palácio Real) e arredores
Suba a colina do palácio com o tradicional funicular e perca-se em suas ruazinhas, cheias de charme e história. Não deixe de visitar a Igreja Matias e o Bastião dos Pescadores, que são atrações imperdíveis. Pare em um café e delicie-se com deliciosas guloseimas húngaras – os doces são o ponto alto dessas paradas. Ah, e existe também um museu subterrâneo interessante (fica no subsolo da cidade), mas que não é necessariamente um must see de Buda.
Bastião dos Pescadores e Igreja de São Matias
Na minha opinião, o Bastião dos Pescadores é um dos locais mais bonitos da cidade, que oferece uma vista maravilhosa para o prédio do Parlamento Húngaro. Com uma arquitetura cheia de detalhes, foi erguido em um local onde há algum tempo existia um bairro de pescadores. E a Igreja de São Matias não fica para trás, com seu imponente telhado em mosaicos coloridos.
Parlamento húngaro
Este prédio é um dos mais bonitos que já vi. Rico em detalhes e em estilo gótico é o segundo maior Parlamento do mundo, ficando atrás somente do inglês. Pode ser visitado por turistas em tour guiados (eu não entrei) e dizem que seu interior é realmente lindo.
Basílica São Estêvão
A maior igreja da Hungria, com capacidade para até 8 mil pessoas.
Um passeio que valeu muito a pena foi a navegação pelo rio Danúbio à noite. De dentro de um barco com laterais e teto em vidro, você vê os principais monumentos iluminados e se deslumbra com a grandiosidade de Budapeste. E de quebra ainda ganha uma tacinha de champanhe! 🙂
E quem gosta de doces, deve provar o pão de ló em formato de espiral que é característico da cidade. Com aroma de baunilha e raspas de amêndoas, ele é realmente uma delícia!
Outro programa que fiz em Budapeste foi ir até a Ikea fazer umas comprinhas pra casa. Não foi muito fácil chegar lá de trem, mas conseguimos ir e voltar sem maiores problemas. Veja mais aqui.
Para mais informações sobre Budapeste, acesse aqui.
Linda cidade e ótimo post! Estarei embarcando para Budapeste mes que vem e adorei as informações.
abraços, juliana
Oi Juliana! É muito linda mesmo! Boa viagem! 🙂
Legal, Juliana! O único problema é a língua, bem complicadinha. 🙂
Linda cidade! Meu marido foi e voltou dizendo que achou a cidade que quer mora!!!
Ola Márcia obrigada pelas dicas!
Pretender chegar por Viena e seguir para Budapeste mais ou menos na véspera de natal.. Queria te perguntar, por gentileza, duas coisas:
– voce sabe se em dezembro a temperatura la é similar a de Munique ou é mais frio?
– E voce sabe se tem algum bate volta interessante a partir de Budapeste?
Abraco fraterno!
Oi Adriana!
Imagino que a temperatura seja similar a de Munique sim e desconheço um bate volta de lá. Aproveite a cidade, ela é linda e imponente! E se vier a Munique, sou guia na cidade e terei grande prazer em recebê-la – veja mais infos em http://www.voupraalemanha.com.br